Valor sob gestão dos fundos de investimento imobiliário volta a recuar em setembro
Montante atingiu os 10.418,1 milhões de euros, menos 4,7 milhões (0,04%) do que em agosto. Em causa estão dados da CMVM.
No mês de setembro, os ativos sob gestão dos fundos de investimento imobiliário (FII), dos fundos especiais de investimento imobiliário (FEII) e dos fundos de gestão de património imobiliário (FUNGEPI) atingiu os 10.418,1 milhões de euros, menos 4,7 milhões (0,04%) do que em agosto, revela a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
De acordo com o supervisor, o montante investido nos fundos de investimento imobiliário subiu 0,4% para 7.685,4 milhões de euros. Já nos FEII, o valor caiu 1,4% para 2.387,3 milhões de euros e nos FUNGEPI recuou 0,6% para 345,5 milhões de euros.
“No período em análise, os países da União Europeia foram o destino da totalidade do investimento feito em ativos imobiliários, tendo 47,3% da carteira dos FII e FEII abertos sido aplicados em imóveis do setor dos serviços. Os investimentos realizados pelos FUNGEPI destinaram-se sobretudo ao setor do comércio (65,7% do total)”, lê-se no comunicado da CMVM.
A Interfundos detém a quota de mercado mais elevada com 13,2%.Segue-se a Square AM com 11,4%, e a Caixa Gestão de Ativos, com 9,3%.
Fundos Corum vão cumprir metas de rentabilidade apesar da pandemia
A Corum, sociedade francesa que gere mais de 4 mil milhões de euros em soluções de poupança, anunciou que os seus fundos, Corum Origin e Corum XL, comercializados em Portugal, já asseguraram os objetivos de rentabilidade previstos para este ano. O fundo Corum Origin vai fechar o ano com uma taxa de 6% e o Corum XL já assegurou a meta de 5%, podendo no entanto ainda chegar, de acordo com as estimativas da equipa da Corum, aos 5,5%.
O diretor da Corum em Portugal nota que há nove anos que a sociedade gestora cumpre ou supera as metas e, este ano, no meio de “tantas incertezas com a pandemia”, o objetivo vai novamente ser cumprido. “Esta performance é a prova da força dos alicerces dos nossos fundos imobiliários”, acrescenta José Gavino, citado no documento.
Os fundos da Corum investem exclusivamente no setor empresarial e, embora ambos tenham registado “solicitações de adiamento ou suspensão de rendas na sequência dos efeitos da pandemia“, estes pedidos “não tiveram impacto significativo na performance” de nenhum dos produtos. “Os valores das rendas recebidos por ambos os fundos mantiveram-se estáveis e comparáveis a níveis normais de anos anteriores”, diz a Corum.
No primeiro semestre do ano, os fundos Corum já investiram mais de 300 milhões de euros na aquisição de imóveis. Só no segundo trimestre do ano, foram investidos 133 milhões de euros na compra de oito edifícios, com principal destaque para a Polónia e para a Noruega.