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Fundos da Corum vendidos em Portugal já atingiram a rentabilidade prevista para 2020

A Corum anunciou esta quarta-feira que os seus fundos, Corum Origin e Corum XL, que são comercializados em Portugal, já garantiram os objetivos de rentabilidade previstos para 2020 e vão fechar o ano com taxas de 6% e 5%, respetivamente.

Segundo a sociedade francesa que gere mais de 4.000 milhões de euros em soluções de poupança, o fundo Corum XL pode ainda chegar, de acordo com as estimativas da equipa da Corum, aos 5,5%.

No primeiro semestre deste ano, os fundos Corum já investiram mais de 300 milhões de euros na aquisição de imóveis.

"É com grande satisfação que podemos anunciar já, em setembro, aos nossos acionistas, que vamos atingir os objetivos de rentabilidade dos nossos fundos definidos para este ano", afirma José Gavino, diretor da Corum em Portugal, num comunicado divulhado hoje.

"Há nove anos que cumprimos ou superamos as nossas metas e este ano, de tantas incertezas com a pandemia Covid-19, vamos mais uma vez cumprir aquilo a que nos propusemos. Esta performance é a prova da força dos alicerces dos nossos fundos imobiliários", destacou.

Os fundos da Corum investem no sector empresarial e receberam em 2020 "solicitações de adiamento ou suspensão de rendas na sequência dos efeitos da pandemia provocada pela Covid-19". Mas, segundo a Corum, "estes pedidos não tiveram impacto significativo na performance nem do Corum Origin nem do Corum XL".

"Os valores das rendas recebidos por ambos os fundos mantiveram-se estáveis e comparáveis a níveis normais de anos anteriores", frisou a gestora no comunicado.

A Corum aponta que, nos primeiros oito meses deste ano, o dividendo médio mensal por ação foi de 5,39 euros para Corum Origin e de 0,90 euros para o Corum XL.

Quanto aos próximos meses, José Gavino admite que "são de incerteza e, portanto, de risco, mas também, como muitas vezes acontece em tais situações, de oportunidades que estamos a trabalhar para identificar e antecipar".

O diretor da Corum em Portugal explica que "a diversificação sectorial permite diluir o risco e evita demasiada exposição à crise de determinado sector, como o da hotelaria ou restauração. Já a diversificação geográfica tem a vantagem de preservar situações regionais extremas".

"Seguramente que a recessão económica não será a mesma em Itália, na Polónia ou na Finlândia. Por último, temos uma equipa que assegura a gestão 100% interna dos arrendatários. E, para além da meticulosa atenção prestada à sua condição financeira, esta proximidade garante a manutenção de um diálogo permanente e valioso com os nossos arrendatários", frisou.

Fonte: Dinheiro Vivo