Fundos Corum vão cumprir as metas de rentabilidade previstas para este ano
A sociedade francesa Corum, anunciou que os seus fundos, Corum Origin e Corum XL, comercializados em Portugal, já asseguraram os objectivos de rentabilidade previstos para este ano.
O fundo Corum Origin vai fechar o ano com uma taxa de 6% e o Corum XL já assegurou a meta de 5%, podendo, no entanto, ainda chegar, de acordo com as estimativas da equipa da Corum, aos 5,5%.
José Gavino, director da Corum em Portugal, destaca que "é com grande satisfação que podemos anunciar já, em Setembro, aos nossos accionistas, que vamos atingir os objectivos de rentabilidade dos nossos fundos definidos para este ano. Há nove anos que cumprimos ou superamos as nossas metas e este ano, de tantas incertezas com a pandemia Covid-19, vamos mais uma vez cumprir aquilo a que nos propusemos. Esta performance é a prova da força dos alicerces dos nossos fundos imobiliários".
Os fundos da Corum investem exclusivamente no sector empresarial e, ainda que ambos os fundos tenham registado solicitações de adiamento ou suspensão de rendas na sequência dos efeitos da pandemia provocada pela Covid-19, estes pedidos não tiveram impacto significativo na performance nem do Corum Origin nem do Corum XL.
Os valores das rendas recebidos por ambos os fundos mantiveram-se estáveis e comparáveis a níveis normais de anos anteriores.
Nos primeiros oito meses de 2020, o dividendo médio mensal por ação foi de 5,39 euros para Corum Origin e de 0,90 euros para Corum XL.
José Gavino reconhece que "os próximos meses são de incerteza e, portanto, de risco, mas também, como muitas vezes acontece em tais situações, de oportunidades que estamos a trabalhar para identificar e antecipar".
No primeiro semestre do ano, os fundos Corum já investiram mais de 300 milhões de euros na aquisição de imóveis.
A estratégia da Corum assenta em três fundamentos: a diversificação sectorial, a diversificação geográfica e a gestão interna dos arrendamentos.
O director da Corum em Portugal explica que "a diversificação sectorial permite diluir o risco e evita demasiada exposição à crise de determinado sector, como o da hotelaria ou restauração. Já a diversificação geográfica tem a vantagem de preservar situações regionais extremas. Seguramente que a recessão económica não será a mesma em Itália, na Polónia ou na Finlândia. Por último, temos uma equipa que assegura a gestão 100% interna dos arrendatários. E, para além da meticulosa atenção prestada à sua condição financeira, esta proximidade garante a manutenção de um diálogo permanente e valioso com os nossos arrendatários".