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Francesa Corum procura em Portugal mais imóveis comerciais para comprar

Em Portugal possui dois fundos comercializados, que contam com mais de 50 mil investidores, o Corum Origin e o Corum XL, a sociedade acredita que a actual situação económica é o momento certo para reforçar a sua estratégia de crescimento.

José Gavino, director da Corum em Portugal, explica que "apesar do momento actual marcado pela incerteza, há vários anos que nos preparamos para este tipo de situação. As crises económicas são cíclicas e sabemos que quem está preparado para as enfrentar encontra sempre boas oportunidades de investimento. Acreditamos na resiliência do sector imobiliário e, tendo como base da nossa estratégia a diversificação, temos imóveis em vários países e arrendatários de vários sectores de actividade, estamos numa posição confortável para crescer".

O responsável ciente da paragem da actividade económica e dos seus efeitos, revela que "a nossa prioridade, na fase inicial, foi ajudar arrendatários que necessitaram realmente de apoio, para que possam ultrapassar esta crise e retomar a sua actividade nas melhores condições possíveis. Esta ajuda criou uma situação vantajosa para ambas as partes. No entanto, temos estado atentos a comportamentos de arrendatários que possam sentir-se tentados a explorar a actual situação. Nesta primeira fase, recebemos uma percentagem baixa de pedidos para suspensão ou adiamento de rendas, incluindo em Portugal, e os que foram aceites não têm impacto relevante na performance anual dos investimentos".

José Gavino salienta ainda que "num cenário hipotético pessimista, simulando uma perda de 30% dos nossos arrendatários durante um ano, a nossa rentabilidade em ambos os fundos ultrapassaria os 4,4% este ano.Esperamos, no entanto, estar muito próximos dos objectivos de rentabilidade anuais de 5% e 6% para o Corum XL e Corum Orgin, respectivamente. Ainda que se tratando de realidades e investimentos muito diferentes, entre janeiro e abril, a Bolsa de Lisboa caiu quase 18% pelo que os nossos fundos podem ser uma alternativa a considerar pelos investidores". 

A prioridade agora, para o Director da Corum em Portugal "é procurar oportunidades de mercado que permitam expandir o portefólio dos nossos fundos e procurar as melhores soluções para remunerar os nossos investidores. Temos ultrapassado sistematicamente os nossos objetivos de rentabilidade. Em 2019, superámos os 6,25%* em ambos os fundos. Este ano, e com a economia mundial em ponto morto, a nossa expectativa é de uma remuneração ligeiramente inferior, mas próxima do objectivo anual traçado". 

Para a Corum, a situação actual é a indicada para tirar partido das oportunidades de compra num mercado que, pelo menos temporariamente, vai oferecer rendimentos imobiliários mais realistas face aos últimos anos.

O director da Corum em Portugal destaca ainda que "acreditamos que teremos boas oportunidades, em países cuja moeda esteja a desvalorizar e em setores de atividade com potencial de crescimento, como a logística ou a saúde. Estamos preparados para as agarrar, como aconteceu recentemente para o fundo Corum XL, com a aquisição de um edifício nos arredores de Londres, arrendando em exclusivo a uma sociedade americana de biotecnologia que está a desenvolver tratamentos para a cura da Covid-19 e que gera uma rentabilidade inicial próxima dos 7%".

 O presidente da Corum Frédéric Puzin acrescenta que "actualmente, todos os investidores vão na mesma direcção e não querem hotéis, por exemplo. É exatamente por esta razão que existem oportunidades para nós. Para nós, o mercado parece mais "saudável" do que há dois meses".

De referir ainda que a Corum, sociedade francesa gere mais de 4 mil milhões de euros em soluções de poupança. 

 

Fonte: Diário Imobiliário