O novo IMOCA CORUM

Em 2018, a CORUM Investments deu início à construção de um monocasco IMOCA (60 pés - 18,28 m) com tecnologia de ponta, de modo a oferecer ao seu skipper Nicolas Troussel as melhores probabilidades de vitória na Vendée Globe 2020. Para alcançar este objetivo e gerir um calendário intenso, pedimos ajuda ao estaleiro de alta tecnologia de Michel Desjoyeaux, duplo vencedor da Vendée Globe, e a Juan Kouyoumdjian, um dos arquitetos navais mais conhecidos em todo o mundo. 

O objetivo: construir um barco o mais leve possível para ganhar velocidade, mas suficientemente sólido para resistir às condições impostas pela navegação em alto mar, nomeadamente, as condições verificadas durante a Vendée Globe.

Após mais de um ano de construção, o novo barco CORUM L'Épargne foi lançado à água no dia 5 de maio de 2020 em Port-la-Forêt, de onde partiu para Lorient.

O barco em pormenor

FICHA TÉCNICA

Comprimento: 18,28 m

Largura: 5,70 m 

Mastro: 27,30 m

Peso: 7,9 toneladas

Quilha: 3,6 toneladas

Vela-mestra: 150 m²

2 foils

2 pontas do leme

EQUIPA

Skipper: Nicolas Troussel

Manager: Greg Evrard

Gestor de projeto: Michel Desjoyeaux

Arquiteto: Juan Kouyoumdjian

O barco em 3D

 

 

Os foils: uma inovação tecnológica

O que são?

Os foils são superfícies de sustentação em forma de "bigodes de Dali" situadas em ambos os lados do barco. Tornaram-se populares nas competições de longa distância há cerca de dez anos e representam uma verdadeira revolução na história da vela. Durante a conceção de um barco, 50% do tempo é consagrado aos foils. Os esforços dedicados aos foils podem permitir ganhar até uma semana no tempo total da corrida. Brevemente, vão permitir terminar uma volta ao mundo em menos de 70 dias.

 

Como funcionam?

O foil funciona como a asa de um avião dentro de água. Quando o barco está parado não tem qualquer utilidade, porém, assim que o barco começa a acelerar, o foil começa também a funcionar. Quanto maior for a velocidade do barco, maior é a eficácia do foil e quanto menor for o contacto entre o casco e a água, maior será a aceleração e a facilidade com que o casco avança, o que permite estabilizar o barco fora de água.